3 de nov. de 2009

Sonhos

Com quantos sonhos se faz uma pessoa? Quantos sonhos um ser pode guardar dentro de si?

Quantos sonhos uma incerteza pode cultivar?


Quanta certeza cabe em um sonho?

Foram essas indagações que me levaram a concluir que minha insatisfação atual se baseia nos incontáveis sonhos que alimento e, principalmente, na certeza de que a grande maioria deles já está em seu jazigo. Me recuso a compor seu epitáfio. FATO! Não aprendi a desistir de um sonho, prefiro acreditar que ele está em um estado avançado de torpor. Obviamente isso não é saudável, porém é parte de mim, parte central de minha estrutura anárquica. É algo que faz minhas veias pulsarem e meu sangue ferver. É o que me afasta da vida como a vejo e me incita a viver do meu jeito. Aplaca minha culpa, fomenta minha angústia. Por fim, este meu prisma está "além do bem e do mal"... além de julgamentos.

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