23 de ago. de 2010

Nada é definitivo...

Chovia...ventava...silêncio. Sinais perenes d'um período de dor constante. Dor que se tornou rotina. Dor que ganhou cidade natal, data comemorativa, projetos e até mesmo um memorial muito particular. Demasiados argumentos foram despendidos na justificativa e no questionamento sobre a teoria do "Estar presente à distância" e do "Não sentir necessidade de estar perto". Tentei assimilar cada um desses conceitos, avaliei cada possibilidade, busquei justificativas que me convencessem... me vi vilão, vitima e cumplice. Absurdo! Me enganei por tempo demais!!! Vou contrariar o que venho me dizendo por meses: "Igualmente não preciso estar perto!". Basta! Eu, sim, preciso de contato, preciso de atenção, mais que isso... preciso que minha afeição seja refletida na intensidade em que é projetada. Entendo minhas limitações, mais do que isso me resigno à elas... já tentei mudar algumas vezes, que infeliz eu fui. Hoje que sei quem sou, é inaceitável para mim pensar em mudar qualquer coisa que me defina. Posso não ser o que muitos esperam que eu seja, mas estou com quem me quer pelo "quem" e pelo "como" sou. Não tenho a pretensão, nem mesmo o direito de esperar que me aceitem assim... Aliás pessoas importantes para mim já se afastaram por não aceitar este meu modo de ser. Ah, sim! Tenho comigo, e p'ra mim, que nada é definitivo...

16 de ago. de 2010

Amanhã


3 meses sem te ver, 3 meses sem te amar...
3 vezes te chamei, 3 vezes não te ouvi...
Amanhã!
Te olharei nos olhos, sentirei seu coração bater...
Vamos rever nossa lista, reescrever algumas linhas...
Amahã!
Vejo seu sorriso, sinto seu toque...
Perfume onipresente...
Amanhã...