12 de fev. de 2009

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS COISAS

Pois é.... quero falar um pouco de "coisas"....

Acho que as coisas são como são, não porque brotaram assim ou porque foram construídas deste jeito ou de outro. Acho, sim, que as coisas são, não porque tem que ser. Alguns dizem que não SÃO, mas ESTÃO. Que é um estado momentâneo e que, inevitavelmente, irá se transformar.

Na verdade nem acho que elas são... Para mim, percebemos as coisas por um prisma muito peculiar. Se as coisas SÃO, ou ESTÃO, de uma forma ou de outra, é porque as "vemos" assim. É importante ressaltar que este processo é dado por meio de um comportamento encoberto (ou inconscientemente, como diriam os "Freudianos").

Construímos nosso próprio eidos de cada coisa, com base na percepção que temos das mesmas, que por sua vez é construída ao longo de nossa existência. Considerando que o homem é um ser Bio-Sócio-Psico-Cultural (cabe um -histórico- aí no meio?!), podemos ter uma ideia do quão complexo, volúvel e extremamente indiviualizado é nosso mecanismo de percepção. Nem mesmo com todas as ferramentas de comunicação disponíveis hoje, conseguiríamos compartilhar, de maneira satisfatória, a percepção que temos de um sentimento.
Assim fica fácil entender as muitas divergências que encontramos, ou que nos encontram... Vale o exercício de observar as coisas por ângulos diferentes. Desta forma, compreenderemos melhor e/ou mais facilmente as diferenças, quero dizer... as diferentes formas de perceber as coisas.


......Tá certo que aqui eu posso delirar, mas caso eu tenha exagerado, ou o texto tenha ficado muuuuuuuuito confuso, por favor, vamos conversar. Ok?!


Sem mais, deixo a pergunta de uma pobre alma atormentada...

"O que, a partir daquilo que conhecemos, provem do observador e o que provem daquilo que é?" (Cornelius Castoriadis)