31 de dez. de 2008

Vou sair pra ver o céu... vou me perder entre as estrelas


Algumas músicas possuem um efeito "inédito" em nós... essa é uma delas...



Busca Vida

(Os Paralamas Do Sucesso)


Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
e os meus passos
Nunca mais serão iguais


Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
Pelo espaço

E volto sem olhar pra trás


No escuro do céu
Mais longe que o sol


Perdido num planeta abandonado
No espaço


Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu
A caminhar no céu
E foi o princípio do fim


Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
Pelo espaço

19 de dez. de 2008

Além dos meus limites...

Cada um tem seu limite de compreensão e capacidade para aguentar certas coisas e sentimentos.
Alguns sentimentos são tão complexos que não são passíveis de definição, ou pelo menos não após algumas experiências. Quando estamos falando de sentimentos "bons" temos prazer em repetir quantas vezes forem necessárias até termos uma definição completa do sentimento. Entretanto, quando falamos de sentimentos "ruins", tendemos a nos esquivar das situações que os provocam, o que dificulta sua definição.
Ao falar de sentimentos "ruins", de tão "ruins" vem em conjunto! Atacam, covardemente, em bando (ou dupla)! Vou comentar sobre dois tipos que me foram "presenteados" (!!!natal!!!): Decepção e raiva.
Decepção
Surpresa desagradável que causa, ao menos em mim, um desconforto interno em igual proporção à intensidade da surpresa. Normalmente é sucedido por uma alteração de conceitos antigos, e/ou pela aquisição de novos, referentes ao fato que acabamos de perceber.
Raiva
Sentimento que pode oscilar em intensidade e diminuir com o tempo, em função do que é percebido pelo indivíduo como algo injusto e/ou frente à uma frustração.
A decepção e a raiva quando dirigidas à uma coisa é facilmente superada. Quando estão ligadas a um ser e a alteração de conceitos, inerente à decepção, é brusca e exacerbada, torna a raiva inevitável.

Tentar evitar estes sentimentos é um jogo perigoso... Para evitá-los cria-se uma relação de confiança e transparência. Entretanto quando a relação sofre uma ruptura, causada por uma das partes, a intensidade com que a raiva e a decepção se apresentam à outra, é esmagadora!!! Nestes casos a raiva é, em grande parte, voltada para o próprio decepcionado, que se culpa por não ter percebido/aceitado a ausência de reciprocidade no cumprimento do pacto de confiança e transparência.

De qualquer forma, com o tempo, estes sentimentos serão amenizados e esquecidos.

9 de dez. de 2008

:-D

Bom dia mundo!!!

Com os caninos expostos, passo a passo, eu descortino mais um trecho rumo ao fim.
Sem pensar na estrutura do caminho, rascunho a paisagem conforme os sonhos se materializam e os pesadelos se desfazem. Revivendo sentimentos que a muito se perdiam no limbo, como um caminheiro das estradas do mundo, entre o aqui e o café, o sorriso e o luar, respiro e revivo a dança do umbral. Sem heróis a minha frente, sigo o cheiro da amizade... num paradoxo viciante.

Ao fim, chego e me aconchego nos braços de Nix, a quem submisso entrego meu ser.

7 de dez. de 2008

2880' de suor

Em 2 dias de trabalho duro, moldei esse sorriso, remendei minhas esperanças, alimentei meus sonhos e destilei meus prazeres...

Sob um sol forte e uma lua ténue, abri a alma e recebi a vida... falei com Fréya, Eros e Hátor. Foi um colóquio interessante e produtivo, onde reavaliamos pontos, virgulas, uma página inteira! Definimos metas e indicadores, nortes para um coração patente.
Após 48 horas de convergência cósmica, afastei meu inferno astral, minha estrela voltou a brilhar iluminando meu caminho, retirei a pedra, colhi a catléia... retomei a jornada, ao menos por enquanto!

3 de dez. de 2008

MY precious...@--}--}---

... e seguindo o preceito de que o valor das coisas é dado por nós, nada mais natural do que cada um dar o "seu" valor ao que está sendo observado. Para certos "objetos" o valor depositado é tão singular que não conseguimos nem mesmo descrevê-lo. Assim, como o outro pode entender tal valor? E mais, como o outro pode valorizar o que lhe é inexistente?

Um aspecto importante na construção do valor é o tempo. Ao seccionarmos o tempo em múltiplos fragmentos, o valor contido em cada um deles será diferente dos demais! Assim, o valor é subjugado ao tempo e moldado, segundo seu capricho. Crueldade?! Não mais que a minha ou a sua, ao julgar o valor construído por outrem.