19 de dez. de 2008

Além dos meus limites...

Cada um tem seu limite de compreensão e capacidade para aguentar certas coisas e sentimentos.
Alguns sentimentos são tão complexos que não são passíveis de definição, ou pelo menos não após algumas experiências. Quando estamos falando de sentimentos "bons" temos prazer em repetir quantas vezes forem necessárias até termos uma definição completa do sentimento. Entretanto, quando falamos de sentimentos "ruins", tendemos a nos esquivar das situações que os provocam, o que dificulta sua definição.
Ao falar de sentimentos "ruins", de tão "ruins" vem em conjunto! Atacam, covardemente, em bando (ou dupla)! Vou comentar sobre dois tipos que me foram "presenteados" (!!!natal!!!): Decepção e raiva.
Decepção
Surpresa desagradável que causa, ao menos em mim, um desconforto interno em igual proporção à intensidade da surpresa. Normalmente é sucedido por uma alteração de conceitos antigos, e/ou pela aquisição de novos, referentes ao fato que acabamos de perceber.
Raiva
Sentimento que pode oscilar em intensidade e diminuir com o tempo, em função do que é percebido pelo indivíduo como algo injusto e/ou frente à uma frustração.
A decepção e a raiva quando dirigidas à uma coisa é facilmente superada. Quando estão ligadas a um ser e a alteração de conceitos, inerente à decepção, é brusca e exacerbada, torna a raiva inevitável.

Tentar evitar estes sentimentos é um jogo perigoso... Para evitá-los cria-se uma relação de confiança e transparência. Entretanto quando a relação sofre uma ruptura, causada por uma das partes, a intensidade com que a raiva e a decepção se apresentam à outra, é esmagadora!!! Nestes casos a raiva é, em grande parte, voltada para o próprio decepcionado, que se culpa por não ter percebido/aceitado a ausência de reciprocidade no cumprimento do pacto de confiança e transparência.

De qualquer forma, com o tempo, estes sentimentos serão amenizados e esquecidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bendito feedback!!!