Foi que vi a tempestade se formando
As nuvens escureceram e os trovões retumbaram
Minha preocupação era, disso te manter distante
Não suportaria ver um raio te atingindo
Meu medo foi que as ondas te levassem
Em meio a tempestade que chegou, me vi imóvel
Paralisado pelo temor, não percebi que de sua mão estava soltando
Não ouvi, de ti, nenhum pedido de socorro
Mas, cego pelo medo não ouvi o seu silêncio tangível
Distante de seu perfume, não senti você se afastando
Quando a tempestade passou e vi que você já não estava ali
Busquei, desesperadamente, uma referência
Tentei te encontrar, tentei te ver... um contato virtual e cheguei até ti
Magoada pela tempestade e ferida por eu não ter mantido minha mão na sua
Seu olhar era distante e sua voz uma lembrança
Agora seu sorriso, só em minha memória, a tristeza estrua
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